A atualidade dos termos carater e personalidade
Tania Coelho dos Santos
Flavia Lana Garcia de Oliveira
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana
Núcleo de Pesquisa sobre
o Moderno e o Contemporâneo
Este número 24 de aSEPHallus reúne principalmente artigos que nasceram do nosso debate no XVI Simpósio da ANPEPP, em Maceió, durante o mês de junho de 2016. Partimos da perspectiva inaugurada por Michel Foucault de que haveria, desde o advento da modernidade, um rebaixamento geral da lei simbólica à norma social. Quando o pacto simbólico é rebaixado ao nível do contrato intersubjetivo – isto é, quando a responsabilidade subjetiva devém responsabilidade do Estado – o sintoma histérico, neurose clássica, poderia dar lugar às neuroses de caráter, à psicose ordinária e às perversões banais. Saiba mais ->
Tania Coelho dos Santos
Flavia Lana Garcia de Oliveira
Libéria Neves
Ana Lydia Santiago
Rosa Guedes Lopes
Angélica Cantarella Tironi
Douglas Nunes Abreu
Lucia Helena Carvalho dos Santos Cunha
Bruna Simões de Albuquerque
Ana Lydia Santiago
Antônio Teixeira
Maria Cristina da Cunha Antunes
Cleyton Andrade
Para Slavoj Žižek, Lacan foi um leitor e intérprete voraz que mais potencializou o alcance das descobertas freudianas. Como ler Lacan é apresentado como uma demonstração do vigor da psicanálise como método de leitura pertinente aos fenômenos da atualidade. Com a publicação desse enxuto livro, Žižek vira o jogo e rebate as proclamações partidárias do cognitivismo e da neurobiologia que desdenham das explicações freudianas do funcionamento mental e condenam a psicanálise à morte. Sua chegada às prateleiras ocorreu na mesma década em que foi publicado O Livro negro da psicanálise, deixando o recado de que tal funeral é absolutamente prematuro. Muito pelo contrário: “só hoje o tempo da psicanálise está chegando”.
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