Editorial

Este número 24 de aSEPHallus reúne principalmente artigos que nasceram do nosso debate no XVI Simpósio da ANPEPP, em Maceió, durante o mês de junho de 2016. Partimos da perspectiva inaugurada por Michel Foucault de que haveria, desde o advento da modernidade, um rebaixamento geral da lei simbólica à norma social. Quando o pacto simbólico é rebaixado ao nível do contrato intersubjetivo – isto é, quando a responsabilidade subjetiva devém responsabilidade do Estado – o sintoma histérico, neurose clássica, poderia dar lugar às neuroses de caráter, à psicose ordinária e às perversões banais. Saiba mais ->

Artigos

Resenha

Para Slavoj Žižek, Lacan foi um leitor e intérprete voraz que mais potencializou o alcance das descobertas freudianas. Como ler Lacan é apresentado como uma demonstração do vigor da psicanálise como método de leitura pertinente aos fenômenos da atualidade. Com a publicação desse enxuto livro, Žižek vira o jogo e rebate as proclamações partidárias do cognitivismo e da neurobiologia que desdenham das explicações freudianas do funcionamento mental e condenam a psicanálise à morte. Sua chegada às prateleiras ocorreu na mesma década em que foi publicado O Livro negro da psicanálise, deixando o recado de que tal funeral é absolutamente prematuro. Muito pelo contrário: “só hoje o tempo da psicanálise está chegando”.


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