Jacques Lacan, psicólogo barrado
Ian Parker
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana
Núcleo de Pesquisa sobre
o Moderno e o Contemporâneo
A psicanálise sobreviverá à aliança do discurso do capitalismo com o discurso da ciência? Neste número, o leitor encontrará uma forte convergência dos artigos em torno da possibilidade ou da impossibilidade de transmitir a psicanálise. Seja ao nível da subjetividade da nossa época, seja ao nível das instituições de saúde e de ensino universitário, cresce a rejeição ao inconsciente. Ensinada nos cursos de psicologia, a psicanálise não tem afinidade com o paradigma performativo, cognitivo-comportamental que privilegia a relação entre o indivíduo e o meio ambiente. Recordo as palavras de Lacan (1975-1976/2007) em um dos seus últimos seminários: “A hipótese do inconsciente, Freud o sublinha, não se sustenta sem o Nome do Pai. Supor o Nome do Pai, por certo, é Deus” (p. 136).
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Ian Parker
Virgínia Célia Carvalho da Silva
Welker Marcelo Moura
Wender Rodrigo Faria
Pedro Sobrinho Laureano
Tania Coelho dos Santos
Rebeca Espinosa Cruz Amaral
Leonardo da Silva Santos
Maria Gabriela Severiano Ribeiro
Tania Coelho dos Santos
Jéssica Samantha Lira da Costa
Maurício Rodrigues de Souza
Aurélie-Flore Pascal
Trazemos a apresentação da excelente tese de doutorado da recém-doutora pelo Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris 8, Jeanne Catania, As pulsões em ação - Tornar-se pintor. Recebemos a contribuição da também doutora pela Universidade de Paris 8, Adriana Campos, intitulada Este supereu, que interpreta nossa época. Repercutindo a temática da 52ª Jornada da ECF/AMP Eu sou aquilo que eu digo: desmentidos contemporâneos, recebemos o artigo A psicanálise na era dos discursos identitários, de Leander Mattioli Pasqual, doutorando na Universidade de Paris 8. Vocês encontrarão também o convite para a 26ª Jornada da EBP/MG Há algo de novo nas psicoses... ainda.
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