Editorial

A psicanálise sobreviverá à aliança do discurso do capitalismo com o discurso da ciência? Neste número, o leitor encontrará uma forte convergência dos artigos em torno da possibilidade ou da impossibilidade de transmitir a psicanálise. Seja ao nível da subjetividade da nossa época, seja ao nível das instituições de saúde e de ensino universitário, cresce a rejeição ao inconsciente. Ensinada nos cursos de psicologia, a psicanálise não tem afinidade com o paradigma performativo, cognitivo-comportamental que privilegia a relação entre o indivíduo e o meio ambiente. Recordo as palavras de Lacan (1975-1976/2007) em um dos seus últimos seminários: “A hipótese do inconsciente, Freud o sublinha, não se sustenta sem o Nome do Pai. Supor o Nome do Pai, por certo, é Deus” (p. 136).
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Artigos

Atualidades

Trazemos a apresentação da excelente tese de doutorado da recém-doutora pelo Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris 8, Jeanne Catania, As pulsões em ação - Tornar-se pintor. Recebemos a contribuição da também doutora pela Universidade de Paris 8, Adriana Campos, intitulada Este supereu, que interpreta nossa época. Repercutindo a temática da 52ª Jornada da ECF/AMP Eu sou aquilo que eu digo: desmentidos contemporâneos, recebemos o artigo A psicanálise na era dos discursos identitários, de Leander Mattioli Pasqual, doutorando na Universidade de Paris 8. Vocês encontrarão também o convite para a 26ª Jornada da EBP/MG Há algo de novo nas psicoses... ainda.
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