Consumo e violência: respostas à inexistência do Outro na modernidade líquida
Consume and violence: answers to Other’s inexistence in liquid modernity


Adriane de Freitas Barroso

Doutoranda em Psicologia - PUC-Minas
Mestre em Psicologia - PUC-Minas
Graduada em Comunicação Social e Psicologia
Professora da Universidade Presidente Antonio Carlos (UNIPAC)
drianebr@uol.com.br

Resumo

O momento histórico contemporâneo, chamado por Bauman de modernidade líquida, tem como algumas de suas características principais o enfraquecimento de tradições e a liquefação de crenças, valores e lugares pré-fixados, pondo em primeiro plano a volatilidade e a incerteza em oposição à segurança arduamente buscada em períodos anteriores. Tomando esse cenário como pano de fundo para a exaltação de ambições e interesses particulares a que se assiste atualmente, o consumo incessante de objetos produzidos pela associação entre mercado e ciência ganha cada vez mais força, buscando responder às satisfações momentâneas e cambiantes, sem dimensão de futuro e desligadas de qualquer ideal. Como consequência, a existência desatrela-se da ação política, esvaziando-se de significado e tornando-se pura exibição. Transforma-se também a forma da violência, que, no tempo presente, apresenta-se sem valor simbólico, calcada especialmente na eliminação pura e simples do outro, visto como inimigo.


Palavras-chave: psicanálise, modernidade líquida, consumo, violência.

 

Abstract


The present historical moment, called liquid modernity by Bauman, features the weakening of traditions and liquefaction of beliefs, values and places pre-set, starring volatility and uncertainty, in opposition to the security sought in previous periods. In this scenario, with the exaltation of ambitions and personal interests, the consumption of objects produced by the association of marketing and science has increased, offering momentary gratification, without any ideal basis. As a result, political action loses its meaning. The type of violence also changes: at the present time, it has no symbolic value and is based especially on the elimination of others, seen as enemies.


Key words: psychoanalysis, liquid modernity, consume, violence.

 

O tempo presente – “modernidade líquida”, na nomeação de Bauman (2001) – alçou a individualidade ao estatuto de valor central. As mudanças na relação entre os sujeitos podem ser parcialmente creditadas ao enfraquecimento do modelo de instituição patriarcal, centralizado e verticalmente organizado, o que faz vacilar, hoje, o valor universal do mestre, daquele líder como figura que garantia a tradição e os ideais e que também exigia dos demais a renúncia pulsional e o adiamento das satisfações em prol da segurança.

Quando a tradição perde força para a liberdade, as subjetividades de nossa época respondem a isso. O reconhecimento individual passa a estar atrelado à visibilidade, desvinculado da ação política relevante (Kehl, 2002). A exibição pura e simples toma o lugar da participação efetiva na polis, e os espaços públicos tornam-se apenas locais de passagem, desencorajando a permanência e a interação. Tem-se, assim, “[...] o esvaziamento e a decadência da arte do diálogo e da negociação, e a substituição do engajamento e mútuo comprometimento pelas técnicas do desvio e da evasão” (Bauman, 2001, p. 127). O presente deixa-se marcar pela indiferença e pelo tédio.

A neurose da civilização contemporânea pode ser resumida no que os psicanalistas Jacques-Alain Miller e Eric Laurent (1996-97) abarcam sob a expressão “o Outro que não existe”. Esse Outro contemporâneo não tem o lugar bem definido, pois o que era destinado aos líderes de outrora, hoje, portanto, é mais difícil de localizar-se. Encontramo-nos diante de um Outro pulverizado e, por isso, enfraquecido em seu poder de referência.

Ele é um todo sem limites, mas como não tem corpo, está longe de ser todo-poderoso. O Outro não todo é disforme, onipresente sem, contudo, real poder de fogo. Corrói e gera violência, mas nunca como a de um exército organizado. Não se pode travar guerra com um Outro não todo. Ele é indestrutível, mas sem músculos. (Vieira, 2004, p. 71).

A supremacia do mercado que nada pode deter por se tratar de um saber sem mestre, não-localizável, explicita a lógica da modernidade atual. Outro fenômeno que é produto dessa realidade é a exaltação das relações horizontais, que exaltam, a um só tempo, o aspecto de semelhança e de rivalidade dos indivíduos. Espalha-se o medo e o desalento em uma convivência que deve ser renegociada a todo o momento.

O que Bauman (2001) afirma serem os sólidos diluídos contemporaneamente, portanto – sem previsão de substituição –, são os elos que entrelaçavam indivíduos e ligavam o sujeito ao Outro. Consumo e violência destacam-se, nessa vertente, como fenômenos típicos das novas formas de relação com os outros e com os objetos do mundo.


A precariedade da existência social inspira uma percepção do mundo em volta como um agregado de produtos para consumo imediato. Mas a percepção do mundo, com seus habitantes, como um conjunto de itens de consumo faz da negociação de laços humanos duradouros algo excessivamente difícil (Bauman, 2001, p. 188).

Consumo: poderoso e frágil organizador social

De um modo de vida orientado pela tradição, pelo tecido simbólico que se estendia desde o passado até as perspectivas do futuro, a modernidade líquida passou a ser norteada pelos objetos do mercado. O consumo tornou-se, assim, “eixo dessa modernidade sempre em movimento.

O que quer que façamos e qualquer que seja o nome que atribuamos à nossa atividade, é como ir às compras, uma atividade feita nos padrões de ir às compras. O código em que nossa “política de vida” está escrito deriva da pragmática do comprar (Bauman, 2001, p. 87).

A sociedade de consumo atual opõe-se à sociedade de produção que se evidenciou a partir da Revolução Industrial e vigorou até o século XX. Em lugar da mão de obra buscada ali, pretende-se hoje engajar os sujeitos no papel de consumidores. Para que essa função não se esgote, os produtos não podem ser duráveis, exigindo sempre novos objetos em substituição aos anteriores. Os consumidores precisam, portanto, permanecer em estado de insatisfação e excitação, equilibrando a equação interesse-desinteresse de forma a consumir sempre.

O sucesso do capitalismo ergue-se sobre o saber científico, que trabalha na produção de produtos cada vez mais leves, mais portáteis, mais descartáveis e mais numerosos, costurados em série, sem elemento que se destaque como portador de valor diferenciado (Kehl, 2004). O que se propõe é o acesso à satisfação como se a mesma estivesse inteiramente ao alcance das mãos, desligada do Outro e ligada apenas aos produtos da indústria. No entanto, o objeto derradeiro não chega nunca: para rendê-lo, há sempre outro, o que revela a condição de resto dessas produções: todas terminam como dejeto.

Quanto mais objetos se sucedem, mais aumenta a tendência à insatisfação, que aumenta o consumo e assim sucessivamente. “O oferecimento do indivíduo para ser objeto de consumo, para ‘fazer-se drogar, fazer-se devorar’, etc. não faz, senão, dar consistência a essa boca devoradora anônima, correspondente ao anonimato e à solidão globalizada de nosso tempo” (Tarrab, 2004, p. 61).

A psicanálise afirma que a satisfação absoluta, sem barreiras, torna-se limitada pela linguagem a partir do momento em que o sujeito se apropria e é apropriado por ela. Algo, no entanto, insiste por debaixo dessa perda causada pelo significante, escapando de seu domínio. Por “objeto a”, Lacan (1969-70) define isso que resiste após o atravessamento da linguagem que detém o gozo ilimitado. Ao mesmo tempo, portanto, que o objeto a é produzido pela linguagem, ele escapa de seu domínio, sendo por isso chamado também de mais-de-gozar, algo como um “bônus de gozo” (Valas, 2001). Por ser sempre de um resto que se trata, o mais-de-gozar deixa o sujeito em um estado de insatisfação estrutural, que exige a tentativa de completude repetidamente.

Freud delineou, antes da noção de gozo lacaniano, a pulsão de morte, estabelecendo-a “mais além do princípio do prazer” (Freud, 1920), como o que causa a repetição e relembra o sujeito de sua falta, em oposição ao princípio do prazer – que limita a tensão para conservar a vida. Prazer e gozo, portanto, não pertencem ao mesmo registro: o prazer seria uma barreira para o gozo, para o excesso. A perda introduzida pela linguagem instaura a repetição, a insistência desse resto, do mais-de-gozar, como testemunha de algo que fracassa por estrutura na estratégia de contenção do princípio do prazer. É isso que insiste que os objetos do mercado hoje buscam tamponar, um após o outro, sucessivamente: “aí está o oco, a hiância, que de saída um certo número de objetos vem certamente preencher, objetos que são, de algum modo, pré-adaptados, feitos para servir de tampão” (Lacan, 1969-70, p. 48).

Lacan (1969-70) cunha o termo “aletosfera” para falar do espaço por onde se espalham essas fabricações do mercado. Condensação das palavras atmosfera e aletheia (termo grego para “verdade”), a aletosfera é a modificação da ideia que o homem tinha do lugar em que vivia. Trata-se de uma ampliação da ideia de atmosfera: a partir do momento em que a ciência muda a concepção de conhecimento, fabrica-se um espaço de coisas que não existiam antes na percepção – ondas, forças, energias –, alargando a dimensão do mundo.

Latusas, por sua vez, é como Lacan (1969-70) nomeia os objetos do mercado. Chama-os de latusas para particularizá-los, enfatizar que os objetos não são sempre os mesmos, sendo definidos por seu tempo histórico (Soler, 1998). Vieira (2004) denomina “futilitário” o objeto típico do tempo fugaz da atualidade: descartável, envoltura do gozo vazio e próprio da época, solitário e autista, que desfaz os laços sociais (Ferrari, 2006). O que os meios de comunicação oferecem, portanto, são objetos esvaziados, prontos-para-gozar, dirigidos a um sujeito genérico, “que é igual a todos e não é ninguém” (Kehl, 2002).


É o reino das exceções que não dá lugar a ideal algum, mas somente à universalização de um “todos iguais”. Todos iguais, desejando o mesmo último objeto comercializado e do qual os estudos de mercado dirigiram as condições de fabricação antes que as campanhas publicitárias organizassem para todos um desejo idêntico. É o reino do universal que exclui a singularidade do gozo de cada um. É o reino de um desejo posto em mercado comum com seus efeitos segregativos [...] (Stevens, 1999, p. 16-17)

Produzem-se, assim, corpos homogêneos, industrializados, tatuados, siliconados, perfurados por piercings, recortados por marcas e slogans que, ao mesmo tempo em que definem “tribos” e promovem o pertencimento imaginário a agrupamentos, envelopam sujeitos sob o rótulo de consumidores, anulando as particularidades do gozo.

Por trás da liberdade individual que é o tesouro da modernidade líquida, portanto, deixa-se entrever a dependência em relação ao mercado. O sujeito vê-se “submetido a um imperativo do direito à satisfação” (Mattos, 2004, p. 3), crendo que pode e, principalmente, deve desfrutar de todos os bens. O dever de gozar, segundo Kehl (1996), massacra a interdição ao gozo que funda a civilização: ir às compras passa a ser “liberdade obrigatória”, da qual ninguém pode se excluir.

Os “consumidores falhos” (Bauman, 1998), a quem faltam os recursos necessários para atender aos apelos de consumo, merecem a alcunha de “consumidores” se compartilharem da busca pelos objetos como tentativa de satisfação. O que define, no entanto, a pirâmide social da modernidade líquida é a capacidade efetiva de consumir, e essa não é tão democrática quanto à alcunha de consumidor: o direito ao consumo direto do objeto é destinado a poucos, estabelecendo a lógica da exclusão a que a modernidade líquida assiste crescer, com consequências importantes para as formas de laço social.

A publicidade convoca todos a gozar de privilégios dos consumidores de elite. Se a alternativa fosse acessível a todos, não haveria privilegiados. Como não é, o que está sendo oferecido como tentação irrecusável é o direito de excluir a maioria. Assim sendo, a lógica da publicidade, hoje, está visceralmente comprometida com a lógica da violência banal que se expande como epidemia no mundo contemporâneo (Kehl, 2004, p. 62).

“Não fale com estranhos”: a violência que corrói o coletivo

Bauman (2003) atribui o nome de “comunidade” à expectativa de segurança em prol da qual a civilização adiava as satisfações e renunciava a suas pulsões. O futuro guardava a esperança de uma vida coletiva harmoniosa, solidária e tácita. Tanta segurança, porém, cobrava como preço parte da liberdade de cada indivíduo – a existência de uma comunidade efetivamente ordeira e segura exigiria obediência rigorosa de seus membros.

Segurança e liberdade, como se vê, sempre foram valores impossíveis de serem inteiramente ajustados (Bauman, 2003). Por esse motivo, a individualidade da modernidade líquida configurou-se como uma troca, uma concessão. A tecnologia e o saber científico facilitaram a conquista de espaços, a redução do tempo e o trânsito de informações, mas borraram as fronteiras das comunidades e, consequentemente, a proteção que se vislumbrava nas mesmas.

O que se promove a partir dessa transformação é uma alteração nos laços de confiança – esta deixa de ser elemento herdado para se tornar projeto individual sempre arriscado. “Relacionamentos” com “parceiros” são substituídos por “conexões” em “redes”, que permitem a desconexão assim que o indivíduo a desejar (Bauman, 2004), reduzindo o outro a objeto de consumo.


Afinal, automóveis, computadores ou telefones celulares perfeitamente usáveis, em bom estado e em condições de funcionamento satisfatórias são considerados, sem remorso, como um monte de lixo no instante em que “novas e aperfeiçoadas versões” aparecem nas lojas e se tornam o assunto do momento. Alguma razão para que as parcerias sejam consideradas uma exceção à regra? (Bauman, 2004, p. 28)

Com os ideais em declínio na função de elo entre indivíduos, as “pseudocomunidades” de hoje só podem ser formadas por semelhantes. Não concebem qualquer diferença: condomínios fechados, clubes privados e espaços “VIP” separam seus consumidores do mundo “de fora”, dos “estranhos” do mercado, que, alijados do consumo, partem para tentativas ilícitas na direção de participar do rol de “consumidores”: rompem o contrato ao agir impetuosamente contra as leis, violam propriedades privadas, causam horror ao vestirem-se e comportarem-se “exoticamente”.

O medo dos “estranhos” afasta aqueles que podem consumir de forma bem-sucedida dos espaços públicos e da vida partilhada, encerrando-os em suas comunidades estéticas cercadas por aparatos de segurança. Crescem as ilhas de consumo, como os shopping centers, que prometem o equilíbrio entre segurança e possibilidades de escolha.

A violência contemporânea estabelece-se, assim, sob novo paradigma: enquanto as décadas de 1950 e 1960 foram marcadas por seu caráter político e ideológico, a modernidade líquida distingue-se pela falta de reconhecimento social e pela banalização do lugar do sujeito e das leis. Segundo Wieviorka (1997), o novo formato da violência atual define-se por seu teor infrapolítico, manifestando-se em esferas que estão aquém do Estado, não mais surgindo como conflito, mas com um fim em si, puramente destruidor. “Ao contrário do processo produtivo, oconsumo é uma atividade inteiramente individual. Ele também coloca os indivíduos em campos opostos, em que frequentemente se atacam” (Bauman, 1998, p. 54).

Os efeitos da violência podem ser tomados como paradigma dos vínculos quebradiços atuais. Esmaecido o lugar da relação simbólica com o Outro, mediada pela linguagem, o ato violento surge como resposta a não relação, ao estreitamento do lugar da palavra. A agressividade a que assistimos hoje, travestida de várias maneiras no espaço urbano, traduz uma forma de violência que toma o outro como rival, sem a figura da Lei simbólica como mediadora desse embate.


Saquear o outro, naquilo que este tem de essencial e inalienável, transforma-se quase que no credo nosso de cada dia. A eliminação do outro se este resiste ou faz obstáculo ao gozo do sujeito, nos dias atuais, impõe-se como uma banalidade. A morte e o assassinato, assim, impuseram-se na cena cotidiana como trivialidades (Birman, 1999, p. 25).

A violência urbana aparece, aí, como produto próprio da sociedade de consumidores, o que aumenta o hiato entre os que podem consumir e os que não têm recursos suficientes.

[...] entre os que foram seduzidos e passam a agir do modo como essa condição os leva a agir e os que foram seduzidos, mas se mostram impossibilitados de agir do modo como se espera agirem os seduzidos. A sedução do mercado é, simultaneamente, a grande igualadora e a grande divisora (Bauman, 1998, p. 55).


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Texto recebido em: 15/12/2009
Aprovado em: 21/02/2010